segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

corrida...

"Recortando a luz que não existe" - Nika

Por mais altas que sejam as muralhas...
Por mais nevoeiro que se faça sentir...
Será sempre difícil fechar aquele que nasceu para ser livre.

"The leader" - Pedro Corage
Porque a natureza é mais emotiva que racional...
Porque o silêncio é mais forte do que a acção...
Mesmo não saindo do lugar, o espírito será sempre livre!!!
Permito que me acompanhes na corrida... mas para isso, terás de me aceitar como sou.
Para se correr lado a lado, é exigido que um e outro adeqúe o seu passo. É difícil adequarmo-nos aos outros, ainda mais quando aparecem barreiras no caminho.
As mais difíceis são as invisíveis...
Se não conseguirmos correr lado a lado, qui ça como um só... duvido que alguma vez haja meta para alcançar...

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Feliz Natal...

Fotografia de Fábio Oliveira


Sempre que chega até nós o Natal, o seu sentido vai-se perdendo... Fica-se com a ideia que o Menino nasceu e que já nada mais se pode fazer senão presentearmo-nos mutuamente.

Olhem para a fotografia.

Não é na verdade o Menino Jesus??

Ele está em cada um de nós. Desde a criança que acaba de nascer até áquele que está prestes a partir do mundo dos vivos.

Tudo nos remete para Ele, não só no dia 25 de Dezembro mas nos restantes dias, quase 4 centenas de dias.

Será que O conseguimos ver nos 365 dias?

Fica este desafio, ou meta para quem se predispuzer a alcançá-la...

De tantas coisas que se diz que devemos fazer em 2010 que se avizinha, eu sugiro que em cada dia encontremos Jesus no nosso dia. =)

Pode não ser simples, mas se estivermos dedicados e atentos não deverá ser tão difícil assim ver uma pessoa que está constantemente ao nosso lado.


Festas Felizes!!!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Patologia Colorida

Momentos há na vida em que passamos a ver a realidade não incolor, mas como uma tela que pintamos ao nosso gosto.

Captámos as sensações, as palavras, os momentos, e vivemos tudo com uma intensidade que não podemos quantificar.
Há quem defina de diversas maneiras este estado de espírito. Esta panóplia de sensações, de radiações, de emissões e recepções.
Algumas ficam intrínsecas... outras são banalizadas.

Tão intrínsecas ficam, que até as absorvemos :)
Sentímo-las tão intensamente que o sistema nervoso central apenas está sensível na sua presença.
Patologia gravíssima!!!
E antídoto? Tratamento?
Existem?

SIM!!!
Chama-se PARTILHA!!!
Porque quando é mútuo o sentimento tudo fica mais fácil, e...
...nem o Céu impõe limites!!!!!


PS: borboletas no estômago... o tratamento ideal para ... para quem quer ser feliz!!!!!!
Esta mensagem é dedicada a duas meninas :) às SISI'S

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

"A Estrela"

Fotografia de Francisco Mendes

A estrela... é assim que o fotografo denomina esta fotografia.
Todos nós necessitamos da nossa estrela. Estrela no horizonte para contemplar no final do dia, estrela que nos guie e ilumine...quem sabe até, de uma estrela que nos aconchegue.
Independentemente do percurso ser rochoso ou com areias movediças, ela não abandona o seu posto.
O seu brilho envolve-nos, por vezes sem darmos conta pois estamos demasiado ofuscados com as trevas. A sua luz permite ao peregrino ver qual o caminho a seguir, onde poderá pousar em segurança o seu cajado. Está no alto, para que sempre que o desânimo nos assalte, a possamos facilmente encontrar.
Talvez muitos se dirijam a ela sem a conhecerem, sem saber qual o seu nome, ou sem se questionarem porque está sempre no mesmo local para si.
Ela não se importa! Não desiste aquesar de ser ignorada. Não diminui a intensidade do seu brilho, ao invés, aumenta-o para que seja mais fácil localiza-la.
Todos temos uma estrela!
Aliás, todos temos a mesma estrela...
Para quem não a conhece, deixem-ma apresentar:
-O seu nome é CRISTO!!!
Deixa-te iluminar =D***

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Amor verdadeiro*

Irmãos:
Ainda que eu fale as línguas dos Homens e dos anjos, se não tiver amor, sou como o bronze que ressoa ou como címbalo que retine.

Ainda que eu tenha o dom da profecia e conheça todos os mistérios e toda a ciência, ainda que eu possua a plenitude da fé a ponto de transportar montanhas, se não tiver amor nada sou.

Ainda que distribua todos os meus bens aos famintos e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, de nada me aproveita.

O amor é paciente, o amor é benigno;
não é invejoso, não é altivo nem orgulhoso;
não é incoveniente, não procura o próprio interesse;
não se irrita, não guarda ressentimento;
não se alegra com a injustiça, mas alegra-se com a verdade;
tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O dom da profecia acabará, o dom das línguas há-de cessar, a ciência desaparecerá;
Mas o amor não acaba nunca.
Agora permanecem estas três coisas:
a fé, a esperança e o amor;
mas a maior de todas é o amor!
(I Cor.13)


Amar é a melhor forma de agradecer a Deus o dom da vida.
O amor pode assumir diversas formas, isso é indiferente desde que seja vivido com autenticidade e sabedoria.
Quem ama é feliz. Quem é feliz faz a vontade do Pai.
Amemos e sejamos felizes!!!!
=)


E tu? Já amaste hoje?
eeheheheh : )

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

new story

Hoje já não estou mais presa em ti.
Hoje estou livre. Aliás sempre o fui ... tu é que vinhas sempre de arrasto.

Uma nova história começou, mais uma página para ser escrita a felicidade.

Uma vaga foi aberta ... quem sabe para te voltar a deixar entrar neste lugar que até hoje foi teu.

=)

"Se eu não tiver amor, nada sou!"

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Pe. Ivo =')

Hoje parte para a sua "Terra Prometida".
O Pe. Ivo esteve comigo na minha missão de há dois anos, SEC - Semana de Encontro Com...
O seu testemunho de amor quebrou todas as barreiras ( até mesmo a do cancro! )
O seu ser pacífico, calmo, de olhar apaixonado pela vida,aprofundou o nosso olhar, para dentro, para o Alto e para o Outro.
Agradeço por tudo quanto me transmitiu.
Com uma saudade alegre o recordarei para sempre =)

Obrigada!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Agulha e Linha


Quando tudo parece fugir ao nosso controlo, quando os sintomas são intensos, quando a vida perece ter perdido a razão de o ser, queremos desistir.
-Não vale a pena!
-Estou a morrer aos bocados.
-Matam-me aos bocadinhos.
-Deixa-me!
-... (silêncio da dor)

Tudo parece não ter sentido.

Viver para quê?


Dói-me profundamente sempre que partilho com ela estes momentos. Sempre que vejo os seus olhos ficarem vidrados, húmidos, tristes, sem brilho pela vida.
Tento animá-la. Dar-lhe motivos pelos quais pode agradecer por "ainda estar viva", muitas das vezes em vão.
Quão grande será o vazio dentro de si. Não consigo imaginar essa dimensão, esse sentimento.
Costumo dizer-lhe: "Não vamos desistir. Não, enquanto tivermos agulha e linha para coser o que vai rasgando."
Ela ri e deve pensar como o meu código genético é confuso para ter nascido assim :) Pelo menos consigo fazê-la rir, mesmo quando está de cama sem querer saber sobre o que gira fora da sua cabeça ela dá um sorriso às minhas figuras de palhaço (figuras que poucos viram até então, mas que valem o esforço pela expressão mista de alegria e tristeza).

Por favor não desistas!
Fá-lo, quando mais não seja, por mim.

"-Livra-te de não ires ao meu casamento."

Continuemos a coser.
Coser onde descose, onde está roto, onde rasgou, onde se cortou.
A cor da linha não importa. Se necessário coloca-se um botão... ou dois... ou um remendo dos feios (que importa?).

Passamos momentos da nossa vida em que o fazemos sem dar conta. Sem dar importância se temos o dedal no dedo certo, se o ponto é feito com perícia ou aparenta ser de um aprendiz.
Porém, quando a agulha perfura a pele e se forma um ponto vermelho no local, percebemos que nos picamos, e, ... que dói!

Pensando bem: não passamos nós de meras bonecas de trapos?

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Tudo somos nós!


Tudo somos nós!
Talvez pareça uma frase mal construída, com a aplicação de um mau português. Mas não, volto a afirmar: tudo somos nós!
Por vezes achamos que tudo o que acontece não está ao nosso alcance de controlar, que não pudemos fazer nada. Alguns afirmam que quando nascemos já tudo está escrito, outros acreditam que temos a oportunidade de fazer várias escolhas ao longo da vida. Enfim, todos concordam que a "isso" lhe chamam comummente Destino.
Talvez ninguém saiba a resposta correcta, ou saibam mas não a partilham ou apenas a possuem inconscientemente.
Tudo somos nós!
Olhando o brilho puro, saltitante e que me mantém cativa, pensei que elas rodam e rodam enquanto nós cá em baixo dormimos, pensamos, amamos ou simplesmente olhamos o céu.
Movimento magno que não está ao alcance do mortal. Dança subtil, como no baile do principe e princesa ao som da melodiosa valsa. Roda, embala, beija a alma sempre que presenteia a face da terra. Espectáculo não para todos mas para os atentos e amantes.
Tudo somos nós!
Isto foi o que pensei primeiro. Até que me dei conta: não são elas que dançam. Nós é rodamos, nós é que oferecemos essa dança diária. Elas são a nossa plateia, atenta, incapaz de nos fazer parar. Mas sempre ali. Para dar os parabéns ou só para dizer: "Amanhã não tropeçarás e a tua dança será a mais graciosa de todo o baile."
Fabuloso não? Tudo somos nós e não os outros como variadas vezes afirmamos. Tudo o que acontece está ao nosso alcance para que seja diferente. Basta ter a alma e o coração abertos.
É certo que não podemos evitar as vezes em que o nosso par nos pisa o pé, mas está ao nosso alcance que quando isso acontece possamos escolher entre parar de dançar ou sorrir e dizer: "Vamos tentar de novo!".

terça-feira, 19 de maio de 2009

Dream*

Marcos Moreno - "Bebe del Desierto"

Sonhos!
Alguns movem a vida, senão todos. Outros controlam-na, absorvem-na por completo.
Sonhar é essencial, talvez indispensável. Como seria a vida sem sonhos? Nem quero imaginar...
São como o capuz deste petiz: dão cor, protecção, aconchego, permite olhar o mundo com um brilho tão puro que a água cristalina se sente ameaçada.
Por vezes é tudo o resta para algumas crianças, o sonho. Foi a única herança recebida no ventre materno, e, porventura não será esta muito mais produtiva que os bens materiais?
Qui ça? Só Deus, disso não tenho dúvidas.

Ana Mokarzel - "Aconchego"
Quão fúteis por vezes somos? Egoístas que olham apenas para o umbigo da sua barriga farta. Esquecemos o nosso propósito de estar aqui e agora, esquecemos os valores e a longa caminhada por um objectivo realmente valioso.
Ser criança é conseguir dar valor ao que realmente importa. É voar apesar de continuar agarrado ao solo, é quebrar leis da gravidade e da física e conseguir ser e estar onde o sonho o leve. É acreditar e ter uma fé incondicional, que quantas das vezes impulsiona os sábios a não desistirem das suas lutas diárias, relembram aos adultos tudo o que a preciosidade da vida precisa.
Deus dá ao mundo a cada segundo pérolas preciosas. Tão raras que não existem duas iguais. Tão singulares que independentemente da língua ou cor da pele, conseguem cativar tudo e todos apenas num segundo, somente com uma troca de olhares.
É nos olhos destas crianças, pérolas a nós entregues para cuidarmos religiosamente com amor e carinho, que encontramos o néctar dos sonhos e a origem de toda a esperança do futuro.
Não esqueçamos o que fomos. Não ignoremos os que são e todas aquelas que a todo o momento chegarão.
Muitas sofrem! Muitas morrem! Muitas nem o chegam a ser.
Porque NÓS muitas vezes esquecemos que elas existem e não fazemos nada para mudar essa dura realidade.
Não vamos desistir porque "são muitas" mas sim lutar para salvar outras tantas!!!!

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Para Ti *

Obrigada!


Por:
  • me amares...
  • acreditares em mim
  • ficares ao meu lado
  • nunca desistires e por vezes me empurrares quando não sei para onde ir
  • todo o respeito que tens por mim
  • seres quem És e pelo que me deixas ser Contigo

Desculpa quando te ignoro, me esqueço de ti, não estou atenta à tua voz nem à tua presença.

Sei que me conheces e preenches parte do meu coração. Sei que me ensinas a dividi-lo com os outros mesmo quando não estava à espera.

Amo-Te e Tu amas-me... (k + posso eu querer?)

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

sonhar*

Quando se é criança, é-nos dado o privilégio de sonhar. Todas as portas nos estão abertas e podemos voar, brincar, entrar e voltar a sair nas diversas portas e, quem sabe, até mesmo janelas.
Tudo é feito com inocência, com o delicado amor, sincero e verdadeiro. A descontracção, gozo e despreocupação são notáveis no rosto e no à-vontade com que faz a sua àrdua tarefa (que por vezes, para pesadelo da mãe, inclui sujidades ditas terríveis...).
Porém, chegada a hora de crescer, terá que iniciar o cumprimento de tarefas e deveres. Brincadeiras proibidas, pois já não são para a sua idade, o início da escola, o saber estar e ser, para que quando em contacto com a grande sociedade não faça "má figura".
Encontrei um exemplo curioso para tentar explicar, o que a meu ver, simboliza o deixar de sonhar e tentarem desacreditar os outros a fazê-lo. Uma janela de uma casa.
Qual a criança que não gosta de brincar ao ar livre? A luminosidade do Sol que aquece os seus sorrisos e gargalhadas, a chuva (água) que acalma a intensidade da dor abdominal devido ao ataque de cócegas, a terra e pedras que adoçam a especialidade culinária do pequeno "chef", a borboleta que lembra a delicadeza da bailarina ou o eterno aventureiro em busca do tesouro na savana. Seguem-se as guerras entre tribos, são de novo revividas as grandes batalhas das epopeias, as conquistas e derrotas combinadas antes mesmo de começarem (porque hoje eu sou o rei, mas amanhã és tu! Pode ser?), e as espadas improvisadas (simples paus de madeira ou plástico) com o seu cavalo fiel que sabe exactamente para onde o seu dono quer ir (quem não cavalgou por entre montanhas e ao longo de vales na sua vassoura de pau), e assim viajem durante horas naquele mundo fantástico de sonhos de criança.
Eles ainda não perderam o passaporte: saber sonhar!!!
Quando cresce deixa o mundo exterior para se recolher mais tempo em casa, pois é lá que estão muitas das coisas para serem feitas. Resta apenas as pequenas fugas para quando ainda estamos em horas de "não brincar", corrermos até à janela e olhar, observar o local que mais gosta e o faz feliz. Até que é descoberto e alguém lhe diz para não o fazer, ou porque se acabar o trabalho mais rápido, mais depressa vai brincar, ou porque, ou porque, isso não interessa, apenas não está correcto, nem que seja porque entra pó para a casa. E assim, aos poucos, com o passor do tempo ele deixa de abrir a janela, tem mais trabalhos e outros divertimentos para passar o seu tempo (cada vez mais escasso).
A janela fica lá, esperando ser aberta, e então já é o jovem o menino que brincava. De vez em quando aproxima-se dela e sorri, recordando a infância, as brincadeiras que fizera ou os castigos que tivera por insistir ir brincar. A janela é oculta pelo cortinado e a luz que transmite foi substituída pela artificial. Não passa de um portal mágico, quase nunca ativado. Aliás deixou de o ser, não passa agora de "livro de memória" em que as recordações vêm e vão.
Eu ainda abro a minha janela apesar de muitos me advertirem inconscientemente de o fazer. Faço-o à noite onde o silêncio me recorda a magia da simplicidade dos contos de fadas, que nada têm senão dizerem que somos especiais e temos do dever de ser felizes.

Nunca ouvi dizer que alguém tivesse morrido por sonhar e ser feliz. =)

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Ser feliz

O livro "Uma Viagem Espiritual" é fabuloso, aconselho a ler. Aqui fica um pequeno excerto dessa grande obra da literatura.
" Dá apreço ao que a vida te concedeu
O segundo graveto necessário para atear a fogueira da felicidade
Serei feliz porque dou apreço ao que a vida me concedeu.
Quando me sento e penso na beleza da vida, acobo por perceber que estou encantado pelo que a vida me ofereceu. Embora não tenha obtido tudo quanto desejo, não sinto tristeza porque isso me faz gostar muito das coisas que possuo. Se eu estivesse de perfeita saúde, será que conseguiria apreciar uma caminhada perigosa? Se fosse espantosamente belo, seria capaz de admirar alguém que me julgasse atraente? Se possuísse uma fortuna imensa, seria capaz de dar apreço a um presente oferecido por um amigo? Não, sei que seria impossível. Porque conheço e aceito a verdade, consigo entender por que motivo não recebi tudo quanto desejo. Eu sou filho especial de Wakantanka. Wakantanka sabe que sou sufucientemente forte para não pensar no que não possuo, mas antes para dar apreço ao que tenho de facto. Obrigado, Wakantanka, por teres uma tal confiança em mim.
Darei apreço ao que a vida me concedeu.
Em vez de ficar obcecado com o que não tenho, hoje voltar-me-ei para a minha mente e tudo o que ela me proporciona. É o poder da minha mente que me distingue dos animais e de todos os outros seres do mundo. Com ela posso pensar na beleza e no amor. Posso pensar na paz e na realização pessoal. Que mais posso fazer com a minha mente? Tudo quanto quizer. Posso voar como a águia ou correr como o lobo. Nos meus sonhos, nunca tenho fome nem me sinto cansado. Não há fronteiras para p meu mundo nem limites para o que posso realizar. Como gosto deste aspecto da minha vida!
Darei apreço ao que a vida me concedeu.
Sei que está na minha natureza querer mais do que alguma vez conquistarei. Isso faz parte da minha alma e distancia-me das outras criaturas. Trata-se de uma força que posso utilizar para melhorar a minha vida. Sei que nada há de mal com os meus desejos, os meus sonhos, as minhas ambições ou as minhas necessidades porque estes ateiam a fogueira que existe em mim. Contudo, bem lá no fundo, percebo que nenhuma das coisas que quero na vida me pode fazer felis. Antes pelo contrário, para ser feliz, devo pensar nas coisas magníficas que possuo neste momento, no tempo presente. Tenho de pensar que a própria vida é tão incrivelmente especial que não devo desperdiçar um único minuto preocupado com os aspectos negativos. Tenho de saber que sou especial, que a vida é especial e que sou capaz de a gozar no momento presente. Devo aceitar que posso ser feliz mesmo que nenhum dos meus sonhos se torne realidade porque toda a felicidade pressupões a admiração pela vida.
Darei apreço ao que a vida me concedeu.
Sei que a felicidade é, simultaneaneamente, o princípio e o fim da minha viagem na vida. Sei que tenho de ser feliz para que possa alcançar os meus objectivos, pois os pensamentos negativos inibir-me-ão muito antes de os atingir. No entanto, por que razão tenho metas que desejo alcançar? Para que possa ser feliz! A felicidade é uma viagem circular, uma viagem em que o meu fim é o meu começo. Mas o que é que isto quer dizer? Quer dizer que me posso sentir bem comigo mesmo, independentemente de atingir ou não as minhas metas. Quer dizer que não preciso de um motivo para ser feliz. Quer dizer que posso ser sempre feliz. Estes pensamentos simples são o suficiente para me fazerem dar apreço, agora, à minha vida.
Darei apreço ao que a vida me concedeu.
Possuo tantas coisas maravilhosas. O que é que possuo? Possuo a vida. Possuo uma grande capacidade para amar. Sou capaz de reflectir. Sou capaz de sonhar. Sou capaz de ter esperança. Sou capaz de rezar. Sou capaz de sentir. Sou capaz de respirar. Sou capaz de cheirar. Sou capaz de ver. Sou capaz de andar. Sou capaz de falar. Sou capaz de ajudar. Sou capaz de ser feliz. Apenas eu sou capaz de fazer tudo isto voluntariamente. E se houver coisas que eu não consiga fazer ou obter, isso não importa porque possuo o bem mais precioso de todos. Tenho-me a mim mesmo, e isso nunca ninguém me poderá tirar.
Darei apreço ao que a vida me concedeu.
Adaptar-me-ei à vida de acordo com as circunstâncias. A vida ofereceu-me tanto que não necessito de mais nada. Sei que posso ser feliz só por causa deste facto. Adaptar-me-ei de forma positiva às coisas más que me acontecem e serei feliz por essa razão. Não esperarei que todos os meus objectivos ou sonhos se tornem realidade, mas serei feliz! Os outros podem ter mais coisas que eu, mas serei feliz! Os outros podem ser mais bonitos, mas serei feliz! E por que razão serei eu mais feliz? Porque conheço e admiro o que a vida me proporcionou. Sou feliz porque quero ser feliz. A vida recompensou-me com a capacidade de ser feliz e, para me respeitar a mim mesmo, serei feliz. Como um círculo. O fim e o início. A felicidade.
Obrigado, vida, por tudo quanto me concedeste."
Para quem gosta de ler e apreciar outras perspectivas sobre a vida.
Eu adoro fazer ambas as coisas. =)
Sejam felizes, meus amigos!!