quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

+ 365 Dias Felizes

Mais um novo ano se avisinha, ou seja, mais uma colecção de 365 dias repletos de oportunidades para viver. Viver? Mas afinal o que é viver? Dizem que é um ciclo de altos e baixos, de fases boas intercaladas por algumas más. Algumas pessoas dizem-se sem sorte pois a maioria dos dias são maus e escassos os dias em que são felizes.
Pois bem... Viva o ano novo! Vire mais uma página, e quem sabe terá um novo capítulo pela frente :)
Viva a acapacidade de nos adaptarmos e de também podermos optar. Porque ter bons dias, muitas das vezes é uma opção.

É uma opção porque podemos moderar as nossas atitudes e reações para com os demais. Podemos fazer ou refazer pequenos gestos que desejaríamos ou que outrora nos deram prazer. Estar com o outro, mas estar mesmo! Não aquele estar físico em que a mente vagueia sobre o que terá que fazer e onde a crise nos vai levar...
Ei!!!!! Fazer pausas é bom. Parar é bom e faz bem...
Não precisa de gastar dinheiro para ser feliz. Sinta a natureza que Deus nos ofereceu na sua grande bondade. Olhe o céu, esta tela que nos cobre e que muda a todo o instante sem nos apercebermos. (Irónico o facto de em coisas estáticas como os quadros de museus, as pessoas procurarem algo e por vezes a ilusão óptica leva à visão de movimentos inexistentes... já o céu, vivo por si só, raramente é classificado de forma diferente, sempre nos seus comuns azul ou cinzento)
A vida é uma tela onde nos podemos expressar e ser o que realmente somos. Muitas das vezes somos como o céu, olhados de relance e etiquetados como meros "azuis" ou "cinzentos". No entanto nós sabemos do amarelo ou verde que está lá...bem expresso ou bem disfarçado...mas é parte de nós.
Aprender a pintar como os outros é fácil...descobrir a nossa marca é que é mais difícil. Por isso Deus nos oferece um dia de cada vez para podermos aperfeiçoar o interior, o nosso tesouro e descobrir a cor ideal para cada momento :)
Somos capazes sim: de aproveitar e dar graças por todos os momentos que nos esperarão nesse novo ano. Seremos capazes também de encontrar a felicidade que podemos usufruir todos os dias (basta querer!), somos capazes de...
O verbo é "somos" e não "seremos"...mudar é agora e não amanhã.
Bom ano!!!!
:D

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Natal'10

Olhemos as seguintes imagens....














































Tão diferentes...
Com diversos materiais...
Mas será que transmitem mensagens diferentes entre elas??
NÃO!!!
Sempre a mesma mensagem:
NASCEU O NOSSO SALVADOR!!! ADORÊMO-LO!!!
Não nos percamos com os pormenores de tal forma que se esquece o conteúdo da mensagem...
FELIZ NATAL!!!! :D

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Chegou a tua hora...

Por muito que custe chega o momento de nos separarmos. Ficam as coisas que ninguém nos consegue retirar...o que vivemos!
Ficam os sorrisos, as lágrimas, os agradecimentos, as discussões, as lições de vida, o amor, a amizade, as receitas, as prendas, as anedotas, as asneiras, as horas partilhadas...

Dói...muito...

O teu exemplo jamais será esquecido. As tuas lições vou transmiti-las aos meus quando chegar o momento, e farei com todo o gosto a apresentação da tua pessoa. Sei que terão pena de não te terem conhecido, mas sei que também se irão rir das histórias que vou contar sobre "nós".

Sei que estás em PAZ e que nunca me abandonarás por mais invisível que agora sejas aos meus olhos.
Obrigada avó, jamais esquecerei a tua vontade de viver e testemunho de coragem e força...

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Amar...Te

Amar é mais do que físico ... é alma.
Amar é mais do que estar presente ... é ser junto comigo.
Amar é crescer juntos, é contar anedotas, é correr, é andar à chuva ...
Amar é estar do outro lado do planeta e estar dentro do coração de alguém.
Amar é confiança, é um caminho que partilhamos sem traição.
Amar é conquistar sorrisos e caretas, é secar lágrimas e dar abraços.
É, com um simples olhar dizer "AMO-TE!" sem que ninguém oiça, mas que toda a gente perceba a mensagem.
Não se ama de um dia para o outro ...
Vai-se cultivando o amor.

[Até mesmo a dormir podemos regá-lo para que cresça mais]

sábado, 14 de agosto de 2010

"Pão de Cristo"

Foto de João Ferraz - "Alívio no Pão"
Recebi o que se segue por mail. E de tão nobre e inspirador que é decidi colocá-lo no meu blog para proporcionar a quem quizer, mais um momento de reflexão.

Acho que a foto se adequa na perfeição...

O Pão de Cristo. É lindo e verdadeiro

LÊ EM SILÊNCIO E MEDITA. É MUITO CURTO E INSPIRADOR.

O que se segue é um relato verídico sobre um homem chamado Victor.
Depois de meses sem encontrar trabalho, viu-se forçado a recorrer à mendicidade para sobreviver, coisa que o entristecia e envergonhava muito.
Numa tarde fria de inverno, encontrava-se nas imediações de um restaurante de luxo quando viu chegar um casal.
Victor pediu-lhe algumas moedas para poder comprar algo para comer.
- Não tenho trocos - foi a resposta seca.
A mulher dele, ouvindo a resposta perguntou:
- Que queria o pobre homem?
- Dinheiro para comer. Disse que tinha fome - respondeu o marido encolhendo os ombros.
- Lourenço, não podemos entrar e comer comida farta de que não necessitamos e deixar um homem faminto aqui fora!
- Hoje em dia há um mendigo em cada esquina! Aposto que ele quer é dinheiro para beber!
- Tenho uns trocos comigo. Vou dar-lhe alguma coisa!
Mesmo de costas para eles, Victor ouviu tudo o que diziam. Envergonhado, queria afastar-se e fugindo dali, mas a voz amável voz da mulher reteve-o:
- Aqui tem qualquer coisa. Consiga algo de comer, ainda que a situação esteja difícil, não perca a esperança. Em algum lugar existe trabalho para si. Faço votos para que o encontre.
- Muito obrigado, minha senhora. A senhora ajuda-me a recobrar o ânimo! Nunca esquecerei a sua gentileza.
- Você vai comer o Pão de Cristo! Partilhe-o - acrescentou ela com um largo sorriso dirigido mais ao homem do que ao mendigo.
Victor sentiu como se uma descarga eléctrica lhe percorreu o corpo.
Foi a um lugar barato para comer um pouco. Gastou só metade do que tinha recebido e resolveu guardar o restante para o dia seguinte, comeria do 'Pão de Cristo' dois dias.
Mais uma vez mais sentiu aquela descarga eléctrica a percorrer-lhe o corpo: O PÃO DE CRISTO!
"Um momento! - pensou - Eu não posso guardar o 'Pão de Cristo' só para mim".
Na sua cabeça parecia-lhe como que escutar o eco de um velho hino que tinha aprendido na catequese. Neste momento, passava um velhote ao seu lado.
- Quem sabe, se este pobre homem também tem fome - pensou - Tenho de partilhar o 'Pão de Cristo'.
- Ouça - chamou Víctor - Quer entrar e comer uma comidinha quentinha?
O velho voltou-se e encarou-o de olhar incrédulo.
- Está a falar sério, amigo? O homem não acreditava em tanta sorte, até que se tivesse sentado à mesa coberta com uma toalha e com um belo prato de comida quente à frente.
Durante a refeição, Víctor reparou que o homem envolveu um pedaço de pão num guardanapo de papel.
- Está a guardar um pouco para amanhã? - Perguntou.
- Não, não. É que vi um miúdo da rua que conheço e que tem passado mal ultimamente, ele estava a chorar com fome quando o deixei. Vou levar-lhe este pão.
- O Pão de Cristo! - Recordou novamente as palavras da senhora e teve a estranha sensação de que havia um terceiro convidado sentado naquela mesa.
Ao longe os sinos da igreja pareciam entoar o velho hino que antes tinha ressoado na sua cabeça.
Os dois homens foram levar o pão ao menino faminto que o começou a devorar com alegria. Subitamente, deteve-se e chamou um cãozinho, um cachorrinho pequeno e assustado.
- Toma lá. Metade é para ti - disse o menino. O Pão de Cristo também chegará para ti.
O catraio tinha mudado de semblante. Pôs-se de pé e começou a correr com alegria.
- Até logo! - disse Vitor ao velho - Em algum lugar encontrará um emprego. Não desespere! Sabe? - susurrou - Isto que comemos é o Pão de Cristo. Foi uma senhora que me disse quando me deu aquelas moedas para o comprar. O futuro só nos poderá trazer algo de muito bom!
Enquanto se afastava, Vitor reparou melhor no cachorrinho, que lhe farejava as pernas. Abaixou-se para o acariciar quando descobriu que ele tinha uma coleira onde estava gravado o nome e o endereço do dono.
Víctor pegou nele e caminhou um bom bocado até à casa dos donos do cão, e bateu à porta.
Ao ver que o seu cãozinho tinha sido encontrado o homem primeiro ficou todo contente, depois tornou-se mais sério, pensando que se calhar o teriam roubado, mas encarando a cara séria de Victor e vendo no seu rosto um ar de dignidade, disse então:
- Pus um anúncio no jornal oferecendo uma recompensa a quem encontrasse o cão. Tome!
Victor olhou o dinheiro meio espantado e disse:
- Não posso aceitar. Eu apenas queria fazer bem ao animal.
- Pegue-lhe! Para mim, o que você fez vale muito mais que isto! E olhe, se precisar de emprego vá amanhã ao meu escritório. Faz-me falta, ao pé de mim, uma pessoa íntegra assim.
Victor, ao voltar pela avenida, como que volta a ouvir aquele velho hino que recordava a sua infância e que ressoava na alma. Chamava-se 'REPARTE O PÃO DA VIDA'.

NÃO VOS CANSEIS DE DAR, MAS NÃO DÊS SOBRAS,
DAI-O COM O CORAÇÃO, MESMO QUE DOA'.
QUE O SENHOR NOS CONCEDA A GRAÇA
DE TOMAR A NOSSA CRUZ E SEGUÍ-LO,
MESMO QUE DOA!

Bem, agora se o desejares, reparte com os teus amigos.
Ajuda-os a repartir e a reflectir. Eu já o fiz.
ESPERO QUE SIRVA para a tua VIDA...
QUE DEUS NOS BENDIGA SEMPRE...!!!

Jesus: Senhor, eu amo-te muito, e necessito de ti sempre, estás no mais profundo do meu coração, bendizei com o Teu carinho, a minha família, a minha casa, o meu emprego, os meus bens, os meus sonhos, os meus projectos e os meus amigos.
Mandas tanta coisa afinal, por que não mandar uma prece a Deus?

******
Lindo e verdadeiro :)

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Viver

Há dias em que necessitamos de reflectir...

Olhar para o nosso interior, tal qual nos olha a pequena fada. Fita-nos com o seu olhar calmo, como quem olha para uma grande beleza, uma força da Natureza. E na verdade é o que somos. Uma obra realizada pelo Criador e, só por isso, possuímos uma beleza que não se mede, impossível de quantificar...porque somos especiais.
Somos especiais mas na maioria das vezes não temos esse pensamento presente sobre nós mesmos. Esquecêmo-nos que o somos simplesmente.
No entanto, em certos momentos da vida, sentimos isso...sentimo-nos especiais!
E então há ao nosso redor uma atmosfera quase que mágica. Algo que se sente mas que não se define. Como se nos rodeasse os efeitos especiais da banda desenhada, mas como não somos nós que vemos televisão mas somos os protagonistas, não vemos esses efeitos (mas estão lá).

E acontecem coisas...
Ouvem-se músicas, decoram-se pormenores e fotografam-se momentos e diálogos, para serem guardados no álbum do coração.
Sem darmos conta redescobrimos quem somos, ou mesmo descobrimos quem somos. Pois só agora algo se revela em nós, algo que nos era desconhecido, incógnito para o ser.

Voltamos a ver o arco-íris. Reparamos que são 7 as cores que nele estão pintadas e que se quizermos podemos pintar mais uma linha da cor que quizermos. Uma ou duas linhas..
Sente-se o vento, ouve-se o silêncio e regista-se na máquina de escrever a ausência de som...apenas o bater do coração. Ou se calhar nem esse escutamos, e só ouvimos a voz da alma que diz "Chiuu... não fales... Guarda este momento para sempre..."

E sentimo-nos felizes...
E voltamos ao tempo da infância...
E sentimos que tudo é fácil, e bom, e que podemos perdurar esse sentimento...quem sabe perpetuá-lo até.
E sorrimos... e aprendemos a viver pois voltamos a fazer as coisas simples...

Porque ser feliz é o que Deus mais quer que sejamos.
Quem é feliz ama o mundo.
O mundo é aquilo que te rodeia.
Atreve-te a amar!!! Atreve-te a tirar as mãos dos olhos e descobre todo o bem que podes fazer e receber...
VIVE!!!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Stay lost

"As Horas" - foto de Hélder
"Mal-me quer, Bem-me quer...." - foto de Jose Ferreira

"When you lose the shoes" - Hugo Macedo

Love - João Paulo Macedo

Palavras para quê?
Cada um saberá da melhor forma interpretar as imagens.
Como dizia Fernando Pessoa "Autopsicografia"
"O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
----
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
----
E assim nas calhas da roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração."