quinta-feira, 17 de setembro de 2015

História sobre pedras...

 
Em busca da felicidade, rumamos muitas vezes a lugares perdidos e encantados. Restam pedras...que apesar dos ventos e sóis ardentes se mantém em equilíbrio, com imponente orgulho em direção ao céu.
Quantos homens, quanto suor árduo de trabalho, quantas estações e brincadeiras de crianças, testemunharam eles...
 
No alto da serra, persistem a tudo, tal como os seus habitantes. Que não se importam com as rugas acumuladas nos seus rostos cansados, de onde é difícil arrancar um sorriso oferecido aos forasteiros. Esses homens e mulheres que andam e arrastam em si o pesar da humildade e pobreza, mas que rejubilam de paz e despreocupada existência, com os seus afazeres intemporais, sem stress nem relatórios a entregar pontualmente.
 
Aqui, simplesmente somos. Existimos. Sentimos a pequenez da nossa existência, ao olhar a serra, vales e montes gigantes.
Arriscando a vida, ao poder calcar um dejeto de veado ou javali selvagem, ou de ser atingido por um pedregulho que se cansou de estar estagnado por séculos no mesmo sítio e decide emigrar encosta abaixo.
 
É bom...sentir apenas. Olhar e quase ficar sem fôlego, sendo quase engolidos pela beleza da paisagem.
 
Brufe! Assim é o nome da aldeia perdida, mas encontrada por muitos.
Beleza natural made in Portugal :)