sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Estrelas k me guiam...



Olhar o céu estrelado...

Sentir-me pequenina, encontrar o meu lugar no Universo, saber que sou apenas um dos que na imensidão do planeta poderão estar na incognicidade, a partilhar este momento comigo.

Sou de novo criança e recordo todos os momentos em que sonhei crescer, voar, fazer tudo e mais alguma coisa para com os outros. A dignidade humana, como me diz a Bioética, senti que muitas vezes esta era desvalorizada, esquecida pela sociedade. E sonhava na actuação que iria ter nessa área: ir ao encontro de, sonhar e construir um mundo melhor.

Agora, já com alguns anos em cima da minha pequena existência, percebo que nem tudo acontece com a rapidez com que a nossa imaginação constrói os projectos miraculosos para toda a desgraça.

Hoje, acordei e lembrei o céu que vi ontem à noite. Estava lindo, brilhante, rodando lentamente sobre o descanço dos trabalhadores. Em contraste com a velha árvore da vizinha que me permite ter um plano ainda mais fantástico por entre os ramos nús devido à época do ano.

Poderia ficar ali, tempos sem fim. Por vezes sou graciada por uma estrela cadente, rasgando o firmamento por uns segundos, captando a nossa atenção, o nosso olhar, que mais atento aguarda que se repita de novo o momento fantástico que é ver, a corrida de fim eminente, que levará ao descanço daquele meteoro que vagueava à tempos infinitos pela imensidão da obra divina, incontável aos olhos da ciência humana.
Acho que é esse momento, o de olhar a noite estrelada que ajuda os pobres povos a manter a sua esperança.
Muitos já se perguntaram como pode uma criança que passa fome, conseguir sorrir. Como pode isso acontecer? Será ela feliz nessa condição?
Pelo menos ela tem uma vantagem: vê uma das maravilhas do Universo com uma nitidez invejável. Porque inconscientemente, ela tem vantagem na savana para com o menino da cidade que está rodeado de luz artificial, em que as únicas estrelas que conhece (consegue ver) são as do mar. (Que vantagem tão amarga!! Que preço alto paga por tal privilégio...)
Pedir um desejo, ver o rasto de luz brilhante no céu, é dos momentos mágicos que podemos dizer que não acontecem só nos filmes de cinema.
Resumindo, recordo todos os momentos que passei olhando para o alto, embora já com consciência que não irei ver todos os projectos colocados em prática; continuo a sonhar, a ter montanhas de esperança de um dia po-los em prática; continuo a sonhar, nem que seja raramente por falta de tempo. Continuo fascinada como no primeiro momento em que o comtemplei pela primeira vez, desde que me apaixonei por ele, pela sua beleza.
Perante essa imensidão, rendo-me!
Entrego-me ao meu lugar, pequeno lugar no mundo mas grande na esfera dos sonhadores.





quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Doces moments

a girl with lollipops

Chupa Chups...
Bons momentos que a memória retém. Simples e tão intensos!
Sorrisos, gargalhadas e bom humor.
Amigos, companheiros de pequenas ou longas jornadas, lembrados e partilhados para sempre, onde quer que estejam.
Estudar, memorizar, escrever, pensar. Por outro lado, à parte a concentração quase obrigatória que implica estudar, está a concentração e a memorização de pormenores tão subtis como requintados de um bom momento.
O fascinante da vida, é a possibilidade de conhecermos muita gente.
Tanta gente incrivelmente diversa. Todos diferentes, com um pedaço de coração reservado especialmente para a sua diferença. Como pode então, tanta diversidade obter o mesmo resultado?
Chamá-lo-ei de inigma da amizade! =)
Face à impossibilidade física das pessoas, de passarem todos os momentos com todas as pessoas de quem gostamos, resta-nos a dimensão emocional, sentimental, psicológica, enfim... como lhe quizerem chamar, uma vez que esta é muito discutível.
E a importância do toque? Como pode este estar ausente nesta partilha da vida? Existe deveras partilha?
Pontos que por vezes não sabem o seu lugar na frase.
Aliás, pode ser mesmo explicado por aqui, através dos sinais de pontuação. Podemos ter dias de não querer saber das regras: logo não colocamos qualquer pontuação na escrita. Outros há, em que precisamos de parar, pensar e reflectir: talvez utilizasse o ponto final. A vírgula, penso que utilizamos nas pequenas paragens das caminhadas do dia-a-dia, somente para recuperar o fôlego e voltar a correr.
Interrogações, exclamações, retissências, pontos e vírgulas, travessões, dois pontos, abrir e fechar parêntesis ou ásperas....
...
Sim acho que encontrei uma boa comparação com a liberdade que temos de fazer escolhas para fazer do nosso dia-a-dia, da nossa vida, uma "coisa" melhor.
Sem esquecer a liberdade do Outro, temos sempre a oportunidade de escolher a opção certa!