segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Retiro...=)



Ao entrar na mata, vi uma pinha no chão. Apanhei-a e quiz ser aquela pinha. Coloquei a mim mesma as seguintes questões: * Será que já estou aberta o suficiente, para libertar as sementes? *Ou, será que já creci o suficiente para acolher as sementes dentro de mim?

(...)

A pinha não surge do acaso. Para que ela se desenvolva tem que estar ligada a uma árvore, forte e com raízes bem seguras. Essas raízes estão ligadas à Mãe Terra, que Deus suporta e rege. Quando bem desenvolvida, a árvore inicia a formação da pinha, que, até ao seu total desenvolvimento estará ligada ao ramo. Tal como o bebé está ligado à mãe através do cordão umbilical, a pinha possui na sua base a marca da sua ligação à árvore. Quando preparada e desenvolvida, o vento laça-a para longe da sua base, e esta tem uma nova missão: espalhar as sementes pelo Mundo. Não precisa percorrer grandes distâncias, ali mesmo ao lado, pode largar a sua pérola preciosa, que até então, guardou convictamente. Quando termina aquilo para que foi feita, descansa no solo. Mas, apesar de já não ser activa ou vista, não deixa de possuir a marca pela qual veio ao mundo, pela qual cresceu e deu fruto.

Essa marca é Deus! Que recebemos no baptismo (mesmo sem sermos baptizados possuímo-la, não é nossa escolha!)

Crescemos com a mãe Igreja e recebemos alguns dos nutrientes necessários a partir da larga jornada da catequese. Possuímos agora as sementes. Falta lançá-las. Deus, é o semeador e nós somos o seu instrumento. Falta saber onde caem as sementes. Pois vai depender do terreno onde caem, que dêm bons frutos. Fruto esse responsável pela missão de anunciar, até ao dia em que a Anunciação por si só, volte de novo à Terra, reinando para todo o sempre! =)

Kero ser 1 boa pinha! lol :D

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